por razões de coerência editorial e após intenso debate da integralidade da redacção, foi decidido por maioria simples que era indispensável ao bem da nação nesta altura do campeonato relembrar aquela que foi por poucos considerada a maior série de têvê jamais passada na televisão. medimos as nossas palavras ao lhe atribuirmos o epíteto de "única". uma série que redefiniu géneros (sobretudo animais) e marcou a geração que via bonecos animados ao domingo de manhã no segundo canal para o resto dos seus dias, para gáudio e fortuna dos respectivos terapeutas. uma série que era mais do que uma série, era duas. desafiando rótulos, a sua melhor definição era "algo". algo de dimensão gósmica. algo que quando se vê nunca mais despega da retina da nossa memória individual e colectiva, por mais que usemos retro-despegador psico-retinal. algo que quando se ouve nos provoca terna saudade das otites pré-escolares. algo que quando se cheira, cheira mesmo mal. algo, enfim, que transcende o meio e a mensagem e nos alcandora ao nirvana da consciência universal absoluta, fazendo-nos repensar quem estamos, onde somos e porque raio não editam aquilo na versão portuguesa (nnho melhor ainda que a original).
falamos, naturalmente, de ren & stimpy.
aqui fica um pequeno lembrete sob a forma de dois maravilhosos anúncios e a imortal melodia da felicidade.
que fixe.
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