a de-composição de shintaro kago



abstraction, de shintaro kago, é um scroll-down manga interessante, obsessivo, escatológico, sexual, gráfico, introspectivo, perturbador.

a fotografia bruxuleante

a fotografia digital revolucionou não apenas o modo como as pessoas olham para as fotografias mas também o modo como as pessoas olham para as pessoas que vêem fotografias. não se passou apenas a ter feedback imediato da máquina, passou-se igualmente a ter feedback quase imediato das pessoas que viram a fotografia. a fotografia tornou-se toda consumer-oriented, mesmo a mais pessoal (conceito entretanto transmogrificado). a net é onde isto se vê melhor e o flickr o seu melhor exemplo, como se pode ler neste artigo do new york times.
"People don’t upload to the Web words and images they had fashioned apart from the Web; they fashion their stuff specifically for online platforms and audiences."
"An art student from Iceland who turned to social networking to acquire commissions for her drawings, she came to photography relatively late. Tellingly, she learned to work Flickr before she became proficient with a camera."
"She started intensely manipulating and coloring her photos in postproduction, creating haunted interiors, doubled images, filtered landscapes and contrived composites. Comments shot up; her page-views hit the millions."

vlob: cyd charisse







duas palavras: pernas.

sobre livros

jovens e leitura
>"By reading a book you are building up the stamina to absorb words for a longer period of time. What you are doing is gradually locking brains with the author, which you do not really do in quite the same way when you read chunks of a magazine or chunks of text on a screen.
This personal interaction going on in your head is the thing that's special about reading a book and the pleasure of that is what, in the end, turns someone into a reader."

(...) "Homework was the most unpopular subject matter, followed by Shakespeare, encyclopaedias and dictionaries. Teenagers also said they were tired of reading about the size of thin celebrities, did not favour The Beano, the classic comic, and were unimpressed with Facebook, the social networking site.

portugal e tendências
>"E se a literatura é o género que mais vende, com 29 por cento do total do mercado, logo seguida pelos livros infanto-juvenis (20 por cento) e pelo turismo e lazer (12 por cento) essa liderança não se reflecte no volume de facturação nem no peço de capa. Aí, os livros de arte, direito ou economia, informática, política ou história batem a ficção."
"Em termos geográficos, Lisboa concentra metade do valor das vendas de livros em Portugal. Muito atrás, com 19 por cento cada, seguem-se as regiões do Porto e o Litoral."
"E quem compra livros prefere fazê-lo em livrarias, normalmente não para oferecer, mas para consumo próprio. Assim, 53 por cento dos compradores fazem-no em lojas da especialidade e em 91 por cento dos casos não é para oferecer. E nem o preço praticado parece contrariar a preferência pelas livrarias, onde um título é em média sete euros mais caro do que num hipermercado."


entrevista com jeff bezos
>"Portfolio: When you founded Amazon, how did you decide to sell books?

Bezos: I went to a catalogers association and started looking at product categories that do well by mail order: No. 1 was apparel, and gourmet food was very high. Way down on the list, like No. 20, was books. But there are more items in the book category than any other. We thought we could build a store with a complete selection. Big book superstores have about 150,000 titles. When Amazon launched in 1995, it had a million."

o futuro?
>"Digital editions will at some point begin to be perceived as better/more useful than print books. At that point, publishers, authors and designers will invest a great deal of effort in making them even better, in providing functions that print books cannot."
"A lot of this is generational. I also like printed books and I am sure that I will still be reading them in 10 years time, but I suspect that by then most of my purchasing will be of digital books and my children will think it a bit odd that I still like reading from print editions."

feed ficcional: neuro em alta

"Neuro bate novo recorde face a todas as outras moedas não-únicas."

"As duas super-potências mundiais, China e Índia, anunciaram hoje conjuntamente a implementação de um plano de ajuda económica aos EUA e Europa27, após a vinda a lume da notícia de que não existiriam quaisquer reservas de neuros naqueles países depauperados."

"...a transição para a chamada 'economia da mente' foi algo abrupta, mas plenamente eficaz e necessária, afirmou hoje um porta-voz do CERN, no decorrer da reunião dos G193 em Ouagadougou. 'O neuro tem virtualmente recursos infindáveis e é a moeda de troca mais natural do mundo', acrescentou a jovem de 17 anos."

"Ex-gigante dos motores de busca adquirido pela Universidade de Beijing pelo valor simbólico de um neuro."

"Grupos armados que se crê estarem associados ao Movimento Neurótico espalham o medo nos centros financeiros de Oxford e Cambridge. Confederação de Psicanalistas nega envolvimento."

uma sugestão: andrea giacobbe


para além da moda, este florentino também está ligado à música, tendo realizado por exemplo um dos meus vídeo-clips preferidos, push it, dos garbage. o seu site é estético mas o modo de visionar as fotos pede paciência.

já sei onde rodar a minha curta


nada como um laboratório russo para exploração das propriedades dos neutrinos enterrado a 330 metros de profundidade numa montanha e com mais de 3 quilómetros e meio de comprimento para satisfazer o meu fetiche por longos corredores vazios e salas abandonadas com engenhos bizarros e vagamente ameaçadores lá dentro. há muito tempo que andava à procura de um sítio assim para realizar a minha história de amor de fantasmas quânticos. agora é só descobrir onde isto é, porque me esqueci de mencionar que é suposto ser secreto.

uma sugestão: torkil gudnason




o nome pode não dar logo a entender, mas torkil gudnason é escandinavo. dinamarquês, para os mais perceptivos. embora viva em nova iorque. trabalha mais a cores do que a preto e branco, sobretudo em moda e beleza. as imagens são afectadas por uma melancolia austera. nórdicas, em suma.

vlob: who's on first



exemplo clássico (de 1945) de utilização da linguagem como barreira da comunicação pelos filósofos norte-americanos Abbott e Costello, num raro registo público. a escola de viena, no entanto, interpretou o trecho como alegoria da impossibilidade gnoseológica imanente no basebol.

afinal a solução é sangue... humano

para ajudar a descontrair e simultaneamente ajudar a salvar o mundo (outra vez), nada como um esguicho de imaginação provindo da série z. blood car conta a história de um professor vegetariano que, num mundo futuro onde a gasolina se tornou ridiculamente cara (ahahah, que inventarão eles a seguir?), se põe a inventar um motor de automóvel à base de trigo, mas que acidentalmente funciona mesmo é com sangue... humano! a nós parece-nos uma solução quase tão perfeita como a tagline do filme: save gas, drive bloodcar. e duma só cajadada também se resolvia o problemazito da explosão demográfica. esta é, de facto, uma película visionária. a ver, portanto. se conseguirmos.

a china é a solução e outras 9 heresias verdes


pois é. as coisas estão a aquecer. e por isso a wired propõe a revisão de 10 "verdades verdes" em nome do combate prioritário ao aquecimento global. mas porque se trata de um site/revista inteligente, contrapõe imediatamente um artigo a criticar este ponto de vista, devidamente argumentado. e se não nos decidirmos assaz rapidamente, estamos fritos.

"Winning the war on global warming requires slaughtering some of environmentalism's sacred cows.
The planet is already heating up, and the point of no return may be only decades away. So combating greenhouse gases must be our top priority, even if that means embracing the unthinkable."

"Make no mistake: Tackling climate change is vital. But to see everything through the lens of short-term CO2 reductions, letting our obsession with carbon blind us to the bigger picture, is to court catastrophe."

imagens necessárias: Newton


























nadja auermann por helmut newton

cocó e chichi


fezes + urina = peluches adoráveis. claro.
o meu inconsumável amor por bonecos de peluche bizarros acaba de ser renovado com a linha Pee&Poo, o resultado positivamente adorável da mente gráfica de uma sueca e que inclui igualmente cuequinhas, t-shirtesinhas, meiazinhas e tatuagenzinhas temporárias. no sítio desta lucrativa empresa escandinava (que é como quem diz, nórdica, ou melhor ainda, é mesmo sueca) podem comover-se com os coraçõezinhos amarelos e castanhos que simbolizam o amor de pee e de poo pelas crianças e imagens das próprias crianças (nórdicas ou escandinavas) felizes (são suecas) a posar com os seus novos amiguinhos do interior, educativos e fofos. originalmente vendidos em separado, agora podemos ter ambas as funções numa caixa única!

moda! !





a moda é o nosso mundo de aventuras.

mundo fantasma

pode não parecer à primeira vista, mas estamos em pleno período de decomposição. aos poucos, estamos a ser decompostos em informação e a deixar um rasto - que é farejado, seguido e usado por terceiros, desconhecidos ou não, com boas ou más intenções. a pretensa sociedade da informação faz-nos crer que não somos mais que a soma das nossas partes, ou seja, que podemos ser reduzidos a partículas de informação diversificada. a sombra virtual que projectamos está a tornar-se cada vez mais importante na aferição que outros fazem de nós e implicitamente na sua interferência na nossa vida. ou seja, "quem" somos para os outros tem a ver com a quantidade (e qualidade) da informação que deixamos atrás de nós. mas esse "rasto" também é nosso, faz parte da nossa identidade e por isso deve ser protegido. coisa que está a deixar de acontecer, dando nós por isso ou não. cada vez mais temos de ser estrategas da nossa própria aleatoriedade, se nos queremos manter relativamente livres. tudo isto a propósito deste excelente (e curto, vá) artigo, ainda na wired.

"We all have shadow selves living in the data banks of hundreds of corporations' information brokers -- information about us that is both surprisingly personal and uncannily complete -- except for the errors that you can neither see nor correct. What happens to our data happens to ourselves."

"Who controls our data controls our lives."

" (...) most people either don't realize the extent their privacy is being violated or don't have any real choice."

easy nem sempre does it

os jogos electrónicos encontram-se numa fase interessante da sua (ainda) curta vida. a tecnologia permite-lhes enveredar por um de dois aparentes caminhos possíveis: imitar a vida, simplificando ao máximo o interface e o modus operandi, de modo a se poder jogar de maneira quase intuitiva (veja-se a wii) - e simultaneamente alargando a base de jogadores em termos de idade; ou imitar a vida, tornando os jogos realmente complexos e desafiadores em termos de multi-tasking, obrigando o utilizador a uma concentração absoluta - e dando-lhe igualmente acesso a uma satisfação mais absoluta. se os jogos ditos "familiares" tomarão certamente a primeira via, apostando na acessibilidade, a via dolorosa do desafio impossível vai-se tornando cada vez mais apetecível, pois apenas esta proporciona uma imersão total no micro-universo lúdico e consequentemente maior emoção (na vitória ou na derrota). aliás, o que parece actualmente complexo a uma certa geração, creio que já é relativamente trivial para a mais nova, pois os jogos (bons) estão a ajudar a desenvolver as suas multi-capacidades naturais. mas leiam este interessante artigo na wired sobre o assunto, a propósito do jogo The World Ends With You ou TWEWY (um dos melhores nomes de jogos de sempre), um rpg para a nintendo ds. vale a pena.
"TWEWY offers a combat system that is incredibly innovative and brilliant -- but also impossibly, annoyingly convoluted. It defied me to hurl my DS against the wall."

"At that point, it becomes a matter of pride. You're handed a really hard-to-control race car, and you've been dared to drive it. Sure, you're going to crash it at first -- but just imagine how much fun it'll be when you're in control."

"It's fun to excel in any game, of course. But when you excel in a game with such an aggressively challenging control system, it's more than success: It's like you've grown a third eye."

"(...) there will always be a particular joy that comes from a game that asks you to rise above yourself."

imagens necessárias: Avedon

donzela e morte, na subjectiva de Richard Avedon

metablob = blob re: blob

"Blog = Web + log

Vlog = Video + Blog

Metalog = log re: log

Metavlog = vlog re:log or log re:vlog or vlog re:vlog

Some elements represented by the Metavlogging: Video web Logging + mobile device video display mirroring + video screen capturing + Geo-tagging + metadata video frame imprinting. Metavlogging may incorporate media and synchronizable metadata logs. An application includes recording use-scenarios of ubiquitous computing interfaces in software and environmental contexts.

Phreak = Telephony + Hacker + Freak

Phrashion = Phreak + Wearable Technology

Phrashionasa = Phrasion + NASA + Fashionista"

(via warren ellis)

este é material fabuloso para engatar miúdas.

uma sugestão: lorenzo mattotti





conheci mattotti com a sua obra-prima feux, fábula febril de fantasmas e fogo, e nunca mais a bd foi a mesma para mim. nem a cor vermelha.

imagens necessárias: Penn


cigarette 17, new york 1972 por Irving Penn

toda a verdade sobre woody allen


cada vez gosto mais da prosa de joe queenan, sobretudo porque ele é capaz de ter uma opinião crítica, informada e bem-humorada, coisa que por cá não abunda propriamente. desta vez, o seu artigo sobre o ocaso épico de woody allen, que se arrasta há demasiado tempo, coincidiu com o facto de eu ter ficado fulo com a última oeuvre do cineasta. é pena, mas ele tem razão. e se não tivermos atenção, ainda vamos dar por nós a financiar a sua última comédia de curtumes em peto de lagarelhos.

"Americans can be blamed for many things, but the perpetuation of Allen's zombie-like career is one atrocity for which we refuse to be held accountable."
"To those of us who have watched Allen's two-decade decline into that cataleptic Eric Claptonesque state where an artist is revered as a god, but not by anyone who originally worshipped in his church, Allen's Grand Tour of Europe is baffling."
"My greatest worry is that Allen will keep this European tour going for the rest of his life, dropping in on one gullible country after another, making a couple of locally financed films and then blowing town before the stench hits."


de resto, o meu crescente desencanto com o cinema também tem passado por este crepúsculo dos deuses que tem afectado todos os realizadores vivos de quem ainda gosto.

no espaço ninguém vos ouve gritar


algo pior do que um zombie vos tentar comer a língua escancarando-vos os maxilares até eles se desconjuntarem com um estalido seco, é imaginar que um zombie vos está a comer, quando não está. é por isso que um dos veios mais ricos a explorar na ficção-científica é a loucura.
e também é assim que começa a mais recente e esplêndida coluna horrorhead no io9, onde se explora a intersecção entre a f-c e o terror. mais assustador do que o espaço é a loucura espacial.

"You want to escape the horror of your own crazy? You've got to drill your own brain out, like the protagonist does in Pi."

e como, como, resistir a um texto tão sério, exaustivo e literato que não só faz menção mas também tem um link para um episódio de ren & stimpy???

vlob: glass on the beach


não tenho qualquer dúvida que philip glass foi determinante na minha aprendizagem musical e na minha percepção da música em geral. enganadoramente fria, a sua música é genuinamente inspiradora. nem sempre gosto, mas estou sempre a voltar a ele, de algum modo. é um dos compositores da minha vida. considerado um dos maiores compositores americanos vivos. este documentário parece dar uma visão despretensiosa e muito calorosa do homem que se descreve a si próprio como judeu-taoísta-hindu-toltec-budista.
não estava era à espera de o ver a guiar um carrinho de choque.

vlob: 88:88



eugenio recuenco é mais conhecido como fotógrafo publicitário e de moda, mas gosta (mesmo) muito de cinema.


um pequeno film de mode, com tanto de existencial como de sexual.

a moça-máquina ou a noiva de tetsuo


na sequência directa de termos falado no japão e em einstein consecutivamente, o lógico é mostrar o trailer do mais recente opus de Noboru Iguchi, the machine girl, uma mui estimável narrativazinha escorreita (que apreciaremos sem dúvida no próximo festival invicto), cujo tema, lançamos o desafio da adivinhação, trata de:
a) uma andróide adolescente com problemas existenciais por causa da ausência de menstruação
b) o quotidiano glauco de uma empregada de uma fábrica de máquinas de calibrar giroscópios
c) a vingança desproporcionada de uma rapariga normal a quem mataram o irmão e amputaram o braço
d) um arraial de porrada gore sem nome, onde a tecnologia e o sangue dançam o vira agarradinhos
... e um duplo cheeseburger para os senhores que escolheram não uma, mas duas das alíneas propostas, concretamente a c) e a d) (sim!)! mais palavras para quê, LET'S LOOK AT THE TRAILA!
bom, e agora que o insuportável suspense já passou, podemos enxertar à vontade alguns spoilers sobre a obra-prima retirados daqui.
"The spraying of blood is, I’m sure, out to set some kind of record in sheer volume."
"Swords rammed through skulls, out of gaping mouths and massive, cylindrical holes shot through the chests of flailing victims. Gruesome torture involving massive nails being hammered into a victim’s forehead…With all of this graphic violence is there any room for humor? The depictions of beheadings and the slicing and dicing of victims is so incredibly ‘extreme-anime’ you can’t help but howl and laugh."
os meus olhos já se estão a babar.

einstein e a religião


através do guardian, numa carta privada vinda recentemente a lume e que irá ser leiloada, pode ter-se uma ideia do que o velho alberto pensava acerca da religião (e especificamente o judaísmo), provocando seguramente algumas discussões e debates interessantes.

excertos:

"... The word God is for me nothing more than the expression and product of human weaknesses, the Bible a collection of honourable, but still primitive legends which are nevertheless pretty childish."

"For me the Jewish religion like all other religions is an incarnation of the most childish superstitions."

vlob: MUTO

em buenos aires, as paredes têm {muito mais do que} ouvidos.


MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

welcome to the matrix


a palavra é PMOG. o tabuleiro é o mundo. o mundo é a net. e somos todos jogadores.
(se usarmos a extensão para o firefox que acaba de ser lançada)

"PMOG gives players points for surfing with the PMOG Firefox extension. Those points can be used to leave traps or treasure on any web site, for other players to find. Suddenly, surfing the web is a casual multiplayer online game."

"Browsing the web is just a game. Gathering knowledge is a game. Finding cool new pieces of information by reading is a game. PMOG just makes those games literal, by letting you earn points for web surfing — erm, questing."

tóquio me

e por falar em tóquio, justamente e a propósito, está em preparação um projecto fílmico interessante chamado, huh, tôkyô!, que consiste numa antologia em três partes (sobre a capital do japão, nem mais) de autoria de Bong Joon Ho, Leos Carax e Michel Gondry, cada um dos quais conta uma pequena história passada em, bom, já sabem (tóquio). este teaser aqui não tem muito mais que imagens dos bastidores da coisa, mas, como diria o outro, já é alguma coisa. ah. mal esteja pronto deve estrear instantaneamente cá, portanto não estou preocupado.

tóquio me mata


o nosso indesmentível fascínio pelo japão passa naturalmente por uma atracção mais que sexual pela capital do leste, pela metrópole com pelo menos 12.790.000 pessoas, e pelo que lá se passa. e um minúsculo excerto do que lá se passa pode ser visto neste excerto minúsculo do documentário tokyology, cortesia da boingboingtv.
o meu preferido é o "restaurante".