a ditadura da inércia

de caras, o melhor artigo que já li (não é que tenha lido muitos) sobre a questão da nossa sobrevivência (ex-questão ambiental) no único planeta que temos. o texto é tão claro, tão simples, tão positivo, que devia ser lido em voz alta em todos os parlamentos do mundo, para não falar nas escolas, igrejas, telejornais, por personagens de telenovelas em pleno clímax emocional e a meio dos anúncios de carros na tv. o grande problema, para não variar, é de mentalidade. é difícil acreditar que um pequeno (?) gesto da nossa parte possa ajudar a mudar o que quer que seja, mas "Sometimes you have to act as if acting will make a difference, even when you can’t prove that it will."

"Because the climate-change crisis is at its very bottom a crisis of lifestyle — of character, even. The Big Problem is nothing more or less than the sum total of countless little everyday choices, most of them made by us (consumer spending represents 70 percent of our economy), and most of the rest of them made in the name of our needs and desires and preferences."

"Cheap energy, which gives us climate change, fosters precisely the mentality that makes dealing with climate change in our own lives seem impossibly difficult. Specialists ourselves, we can no longer imagine anyone but an expert, or anything but a new technology or law, solving our problems."

"If you do bother, you will set an example for other people. If enough other people bother, each one influencing yet another in a chain reaction of behavioral change, markets for all manner of green products and alternative technologies will prosper and expand."

"But the act I want to talk about is growing some — even just a little — of your own food."

o primeiro acto de liberdade individual contra a ditadura da inércia pode começar por ser a leitura integral deste texto. coragem, não se vão arrepender.

1 comentário:

JN disse...

Se tiveres mais tempo, lê a trilogia do Kim Stanley robinson (de Red Mars et al) sobre catástrofe ambiental: "Forty signs of rain", "Fifty degress below" e "Sixty days and counting". É o tipo de anticipacao cientifica onde nao és capaz de distinguir o livro que estás a ler dos cabecalhos de jornal.