sim, o mundo não ficou fascinante e bizarro de repente só por causa da net. já há muito tempo que as capas de discos (dos pretos e grandes) revelavam ousadamente como o mundo se compõe, de facto, de submundos (obrigado, jn), ao mesmo tempo que desafiavam as concepções mais arcaicas de arte, bom gosto e marketing agressivo. aqui jazia a verdadeira no man's land estética, ética e poética. o epítome do self-made record - e suas consequências trágicas no subconsciente do espectador incauto. graças a este site magnífico (e a deus), podemos finalmente tentar responder a algumas das questões mais fundamentais do género humano: o que é a arte? concretamente, o que é que a arte tem a ver com as capas destes LP (e singles)? como vender (mais) discos? será que esta é a verdadeira razão para a crise discográfica? será que é a solução? qual a relação íntima entre deus e cabeleireiros? será que houve mesmo um período em que parte considerável da humanidade estava cega? será que as imagens estão relacionadas com a música que promovem? e nesse caso, não estaremos perante uma violação de uma convenção de genebra sobre os direitos humanos?
um aviso: algumas destas capas não vos deixarão incólumes. pesadelos poderão acontecer.