a segurança tem sido usada amiúde ao longo dos tempos como justificação para de algum modo comprometer outro valor em maior ou menor medida, a liberdade. há muitas interpretações de segurança e outras tantas de liberdade, como se pode ler por exemplo neste excelente artigo do guardian sobre um novo livro acerca da net - e do efeito de certos gadgets populares. é importante, porque cada vez mais a net se tem de defender como espaço privilegiado de liberdade.
"(...) unlike the internet itself, where creative chaos reigns, popular new devices such as the iPod and BlackBerry are "tethered appliances", closed off to amateur tweaking, and modifiable, to a large extent, only by their manufacturers — and so they stifle the kind of innovation that enabled them to be created in the first place."
"(...) if we're going to give so much of our data — lucrative, exploitable data — to privately-run enclaves on the web, shouldn't we have the right to move it, easily and at will, from site to site?"
"Usually, we don't need strict rules, or control from on high, in order to get by. "There aren't police everywhere, waiting to intervene in case somebody should kill somebody else in a park," he says. "Most of the time, people get along fine.""
1 comentário:
de facto, a alienação adictiva é frequentemente vendida como se fosse "direito à liberdade"; quando julgar que estou a ser livre, estarei a comprar a minha prisão? a propaganda castra os acríticos, viciosa e viciadamente
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