e-book



o que se pode chamar uma apresentação multimedia.

icebergues lunares


o trabalho de richard selesnick e nicholas kahn trata da geografia secreta do mundo e da verdadeira viagem à lua ou da importância de se embrulhar a narrativa em arte ou a arte num embrulho narrativo, sob a forma de foto-novelas panorâmicas, diários, desenhos e instalações cujos detalhes devem ser saboreados na companhia de um cachimbo. pelo menos é o que eu acho.

bat-manga!

isto é o que acontece quando o génio esfuziado dos mangá (dos anos sessenta, no less) encontra o génio abismal do cavaleiro das trevas:



vivemos tempos tremendos.

afinal o pai natal pode ser genial


e não, não me estou a referir ao pai natal zombie (sempre um sucesso junto das crianças), mas sim a estes dois estupendos documentários reais baseados em histórias e factos verdadeiros, enganadoramente disfarçados de anúncios lapões:





único comentário possível: pujança!

jasper morello


"claro", dirão os mais cognoscenti dentre vós, há muito tempo que isto, uma jóia do steampunk, devia cá cantar, já que foi lançado nos idos de '05 e até editado em dvd. o horror. a infâmia.
pois bem, deixem-me que vos informe, totalmente à borla, que tudo fazia parte de um plano pré-estabelecido e até pensado antes de ser feito. a ideia por trás da ideia (de não vos mostrar antes, repito, para os mais lerdos que tentam acompanhar este blob) é tão mirabolantemente assombrosa, tão rocambolescamente estarrecedora que fico com vertigens e uma ligeira enxaqueca na têmpora esquerda só de vislumbrar a possibilidade de partilhar convosco uma linha que seja de tamanho desígnio.
por isso, não o vou fazer. boa noite.

salto mortal


talvez estes tivessem sido mais eficazes nesta situação. por outro lado, seria esquisito um jornalista iraquiano tê-los à mão - ou nos pés. mas o mundo é grande.

um dia, todas as modelos serão assim

porquê adiar o inevitável?

abrigo seguro


um duplo cheeseburger para quem adivinhar como é que é por fora. vá, toca a puxar pla imaginadura.
não?
pronto, cliquem lá, então.

também ideal para:
* quarto de castigo ("se não te portas bem, dormes lá fora hoje")
* pacifistas com crises existenciais sérias
* fãs do big badaboom (e do dr. estranhoamor)
* engatar miúdas ("é, tipo, um símbolo da minha potência, baby - topas?")

debaixo da terra


as coisas subterrâneas sempre me fascinaram - e não, desta vez não estou a falar de sexo -, muitas vezes pelo horror adivinhado de uma sensação paralizante de claustrofobia - arrepiavam-me as cenas de espeleologia aventurosa, quando alguém (com certeza para fugir a aranhas mutantes gigantes cegas mas com sonares estupendos) tinha de mergulhar através de um túnel aquático sob um bilião de toneladas de pedra sem saber qual o seu comprimento ou sequer se teria fim. brrr.
agora, imaginem: uma cidade inteira debaixo do chão. casas, ruas/corredores, pontes, com capacidade para 10 000 almas. sem céu. sempre com a mesma luz. ela existe e já é velhinha, chama-se derinkuyu, é na turquia, foi construída para fugir a invasões demasiado rotineiras, tem pelo menos 20 níveis e por mais que adorasse lá ir filmar a minha obra-prima de terror infra-espacial, nunca lá hei-de pôr os pés.

e esta era a tua mãe quando era nova

clint


> “Gran Torino” is the 29th full-length movie Mr. Eastwood has directed — more than Scorsese, more even than Spielberg — so perhaps it’s an accident of memory that his name first conjures up the impression of the squinty guy on a horse.

> Somebody asked what I’d do next, and I said I didn’t know how many roles there are for 78-year-old guys,” he said. “There’s nothing wrong with coming in to play the butler. But unless there’s a hurdle to get over, I’d rather just stay behind the camera.”

não julguem um filme pelo seu cu


o medo e o desejo são as duas forças mais poderosas que movem a humanidade. porquê desperdiçar assim o seu efeito potencial, senão por se ter medo que o filme não provoque o desejo de ser visto, ou que apenas uma delas seja eficaz?
qualquer que seja o veredicto final, não me estou propriamente a queixar, vejamos.

quem vê caras, não vê mais nada

steampunk, pronto


(suspiro) não resisti. provavelmente viria a falar de algo ligado à cultura steampunk mais tarde ou mais cedo, por isso não faz mal. é que este portátil é mesmo pujante (tem tudo, entradas usb, wi-fi, dvd, etc.)...

vem aí a nova geração

está para mais breve do que pensam a alvorada dos jogos geriátricos. por enquanto, os fabricantes pilham o que podem junto das mentes/carteiras dos mais novos - com títulos como Attack of the Renegade Bat-Winged Eunuchs from Uranus, destinado à faixa dos 5-7 anos, por exemplo -, mas a verdadeira efervescência jaz na idade terceira, a que tem tempo, dinheiro e, pelos vistos, renovada energia para se distrair a sério. e todos nos estamos a tornar velhos cada vez mais cedo até cada vez mais tarde, pelo que se trata de um público-alvo em expansão. mais um sinal da grande convergência.
"A new study found that adults in their 60s and 70s can improve a number of cognitive functions by playing a strategic video game that rewards nation-building and territorial expansion."

um buraco negro para mim é chinês

o reputado e alemão Instituto Max Planck foi notícia recentemente em duas ocasiões com aromas muito distintos:

"Science journal mistakenly uses flyer for Macau brothel to illustrate report on China"
e
"There is a giant black hole at the centre of our galaxy, a 16-year study by German astronomers has confirmed."

ambas as notícias são perturbadoras, quiçá por razões diferentes. mas o que poderia de facto atarantar-nos era se o cientista responsável pela descoberta galáctica fosse na realidade de origem chinesa. ha!

nota de rodapé - eu já sabia do buraco negro mas não disse nada. se combinarmos esta descoberta com a do dark flow e com o estado da oposição em portugal, percebemos como o apocalipse está de facto iminente. winter is indeed coming.

in the bedroom



eugenio forever

filme de natal

este trailer atraiu a minha atenção (mais concretamente, os 52 níveis superiores da minha atenção), talvez pela música, talvez pelo ambiente melancólico, talvez por ter a jessica biel a fazer de stripper, talvez pelo look decadente e spleenesco, talvez por ter a jessica biel a fazer de stripper, talvez por ter bons actores de que gosto num filme realizado por um semi-desconhecido vietnamita sobre quatro pessoas muito diferentes que se encontram na véspera de natal, com um ambiente melancólico e decadente, onde a jessica biel faz de stripper. não sei.



acho que foi a música.

dançar sobre arquitectura


para recompensar os pobres arquitectos pelas suas estupendas mas certamente mal pagas prestações (em altruísmo e bom gosto) na concepção e implementação das grelhas habitacionais e rodoviárias suburbanas que adornam, enfeitam, sublimam ao ponto da utopia os arredores invejáveis das nossas grandes cidades, certos patronos ou municipalidades permitem-lhes amiúde uma ejaculaçãozinha fantasiosa, com ou sem a ajuda dos respectivos proprietários - nalguns casos, é difícil imaginar que autorizaram sequer a coisa. alguns velhos, outros novos, muitos conhecidos e muitos mais anónimos (até agora), eis alguns exemplos de como a arquitectura pode ser arte. ou não. mas sempre com imenso sentido de humor.

japão invade rússia


pelo menos em termos de animação; first squad é uma imagem bonita de se ver: animação japonesa, realização russa, dinheiro canadiano. a história passa-se na wwII e mete uma medium de 14 anos a combater um barão nazi chamado do mundo dos mortos por uma ordem secreta dentro das ss. numa palavra: pujança.
e viva a globalização.

design sem função é arte?


"The works of “UseLess is More” represent the essential difference existing between Design and Art. Industrial design produces useful objects with good taste. Art produces useless “things” from a functional point of view, but with meaning as its essential prerequisite.
"UseLess is More” is the first interpretation of the “Manifesto of Adesign”, a thought that partially denies design in favour of an original way of expression."

moda de papel



é raro a ilustração de moda ser mais do que uma ilustração da moda. laura laine é, assim, excepcional.

por trás dos logos

podíamos olhar para a internet como uma espécie de disco infindável de extras do dvd da vida offline. ou seja, aqui podem encontrar-se todas as pequenas histórias por trás das grandes (além das próprias grandes), todos os making-of, todos os easter eggs, todas as miudezas que nem sonhávamos que existiam. por outro lado, é neste paraíso dos quizzes que realmente podemos encontrar algumas respostas a perguntas que não sabíamos que tínhamos feito, como por exemplo esta dos logos de alguns estúdios de hollywood - como se chama o leão da mgm, ou melhor, os leões, ou de onde vem a montanha da paramount? o texto é curioso, mas ficamos com água na boca para muito mais.