dançar sobre arquitectura


para recompensar os pobres arquitectos pelas suas estupendas mas certamente mal pagas prestações (em altruísmo e bom gosto) na concepção e implementação das grelhas habitacionais e rodoviárias suburbanas que adornam, enfeitam, sublimam ao ponto da utopia os arredores invejáveis das nossas grandes cidades, certos patronos ou municipalidades permitem-lhes amiúde uma ejaculaçãozinha fantasiosa, com ou sem a ajuda dos respectivos proprietários - nalguns casos, é difícil imaginar que autorizaram sequer a coisa. alguns velhos, outros novos, muitos conhecidos e muitos mais anónimos (até agora), eis alguns exemplos de como a arquitectura pode ser arte. ou não. mas sempre com imenso sentido de humor.