se só virem um filme na vida

... vejam o Citizen Kane.
mas se virem pelo menos dois, considerem este. prova de morte, de quentin tarantino e basicamente toda a obra editada de russ meyer, eram na realidade prolegómanos à parábole hiperbólica existencialista que uma exegese exigente revela por entre os fotogramas deste muito perceptível devir da imanência que dá pelo nome (mas o que é um nome, afinal?) de bitch slap.
um fluxo de imagens redundantes em maré viva, bitch slap é o novo paradigma do palimpsesto desconstrutivista, numa demanda pela abolição da influência psicanalítica do conceito de culpa aquando do assombro ressentido pela contemplação despudorada de pares de mamas tão perfeitos, no meio de explosões tão ruidosas provocadas por armas tão grandes.
absolutamente a não perder o documento bitch slap 101, que nos guia por entre os meandros herméticos deste herdeiro de referentes visuais tão ponderosos como faster, pussycat! kill! kill! ou o celebérrimo les pétroleuses, para benefício do homem pensante.