so long, and thankz for all the fish


nestes tempos interessantes em que vivemos (na acepção da antiga maldição chinesa), vale a pena virar a nossa atenção para os great outdoors e ficarmos um pouco mais cientes de que somos apenas uma partícula no espaço. por exemplo, fiquei a saber que se podem ter descoberto indícios que houve um tempo antes do Big Bang e que este universo pode ter sido gerado por outro. ou seja, que esta coisa de universos pode ser uma espécie de máquina auto-replicadora, o que simultaneamente confirmaria a teoria da "seta do tempo" (porque é que ele se mexe numa única direcção) e a ideia de que o tempo nunca terá termo. aqui podem ler as fascinantes descobertas dos cientistas e aqui as reflexões que elas sugerem ao warren, o eterno optimista.
uma outra noticiazinha é ligeiramente mais preocupante. parece que o campo magnético terrestre tem vindo a perder intensidade e que, para além de reverter a polaridade da Terra súbita e inexplicavelmente de tempos a tempos, deixando-nos indefesos no período em que se processa a reversão, ele é a nossa única protecção contra uma saraivada constante de partículas solares que, por aí à solta, nos incomodariam certamente mais do que apenas estragar os telemóveis. aparentemente, temos 500 anos até o campo desaparecer.
portanto, meninos e meninas, é aproveitar enquanto há. pode ser que venha a haver para sempre, mas já não será para nós (humanos). relativizemos as coisas, dado que somos uma média estatística. aprendamos com a aleatoriedade porque, se calhar, não há aleatoriedade.

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