embora eu seja culpado de adorar a forma de alguns automóveis (como este, este ou este, para tão-somente citar alguns e não fazer demasiado alarde do meu lendário bom gosto), em última análise acho que eles servem para deslocarem pessoas e (poucas) mercadorias do ponto a até ao ponto b (ou paris, por exemplo), ponto final. nada de complicações, gastos desnecessários, poluição e sobretudo acidentes estúpidos. por isso, todos os carros deveriam ser, idealmente, umas grandes bolas fofas (está bem, coloridas) que rolassem suavemente mais ou menos à mesma velocidade (até 100 à hora, que é giro de dizer), que mesmo que batessem nunca magoassem ninguém e que andassem à base de, sei lá, algas, por exemplo. sim, carros podem rimar com futuro.
ora a genialidade intrínseca destas noções visionárias foi revelada agora (finalmente) pelo seu aproveitamento integral por estudantes do royal college of art na sua visão de dez viaturas eco-estéticas. bom, na verdade só mesmo a parte das algas é que ficou (nada de bolas).
gosto especialmente da proposta do espanhol Arturo Peralta Nogueras, já que nenhuma da tecnologia proposta para o carro existe ainda.
quando vier a existir, se calhar pode pagar-se em algas.
via wired